Pesquisa Linda

Dama do Lápis

Linda Huber nasceu em 08 de Janeiro de 1935, em East Tupelo, Mississippi, EUA, e reside em Middlesburgh, Nova Iorque, EUA. Ela se especializou em desenhos a lápis de grafite.
Linda  é muito exigente na preparação de sua arte. Aparentemente, ela só precisa de um papel e um lápis grafite, mas, não é bem assim. Para obter o impressionante efeito de realismo, capaz de fazer inveja a máquinas fotográficas de boa qualidade, ela usa diversos tipos de lápis, papel de boa qualidade, paciência de Jó e uma técnica impressionante desenvolvida por ela mesma, ao longo dos seus 50 anos de vida.  Linda Huber é simplesmente fantástica  e, para compreender isso, basta olhar para os seus desenhos.
O efeito parece mágico.
O lápis pode ser comparado a uma varinha de condão, capaz de dar vida aos rabiscos da artista, transformando os traços em algo vivo e real.

O que você vai ver não são fotografias… são desenhos….então apreciemos…































Todo dia é dia das crianças - nossos amores

Dia das Crianças…
 

Que possamos aproveitar este belo feriado e nos deixar levar pela nossa fé sincera,
a fé que habita dentro de nós, nos impulsionando sempre para um caminho feliz.
Sem fé, nada somos.
Quando confiamos, tudo podemos.

Que possamos entrelaçar a nossa fé aos nossos sentimentos verdadeiros,
aqueles que desde a nossa infância habitem dentro de nós,
nos tornando pessoas mais simples, mais felizes, mais livres…
nos tornando pessoas melhores,
como as nossas crianças são…

observadoras…
criativas…
unidas…
doces…
autênticas…
amigas…
carregando o futuro na palma das mãos…
espontâneas…
felizes…

Uma boa mesa diz tudo

Mesas com visual muito legal, utilizando o que se tem e incrementando com pequenos detalhes, com flores e cores, velas e laços, fazem a diferença nos momentos das refeições entre a família, amigos, etc.
 
Quando cultivamos o belo, trazemos todos que conosco convivem a experienciar estes momentos que são capazes de transformar… pois são feitos com muito amor e carinho…
Veja que lindas mesas…














À Flor da Pele


Por Judith Nemirovsky, mãe de Tatiana Nemirovsky Assaad
Bom dia Ruth.
Li seu artigo sobre acidentes na calçadas.
Minha filha Tatiana sofreu um acidente de trânsito na madrugada do dia 11/09/2011. Mando uma foto nossa, de um tempo em que eu acreditava na vida e na humanidade.
Tatiana estava retornando de uma festa, Chá de Alice, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o MAM.
Estava com mais dois amigos no banco traseiro de um táxi.
Tatiana era acondroplásica, um tipo de nanismo ósseo em que os ossos longos – dos braços e das pernas – têm um crescimento reduzido.
Sabemos o que significa ser diferente.
Os olhares e preconceitos que teve de superar.
E ela superou. Teve muitos amigos, fez faculdade de cinema, curso em Nova York.
Dirigiu alguns curtas como “À Flor da Pele” e “Um Outro Alguém”, ambos no youtube.
Segundo o motorista do táxi onde ela estava, o sinal estava aberto para ele, que mesmo assim reduziu e verificou se estava tudo bem e seguiu.
Um outro carro veio correndo e bateu na lateral dele, que saiu rodando.
Minha filha estava no meio e bateu com o peito nos bancos dianteiros, além de bater com a cabeça em vários locais.
Fraturou vértebras cervicais e costelas.
Dos dois amigos, um desmaiou na hora, precisou levar alguns pontos e já está bem. A amiga ficou com dores no corpo por alguns dias, teve insônia, mas já está na vida normal.
Os dois motoristas nada sofreram.
O motorista que bateu no táxi parou, chamou a polícia e disse que a culpa era do motorista do táxi onde minha filha estava.
Um acha que o outro é culpado.
Aparentemente nenhum dos motoristas havia bebido.
MInha filha faleceu de insuficiência respiratória no dia 26/09/2011, no dia do aniversário dela, em que completou 26 anos.
Não saiu nos jornais, não foi notícia, não houve alarde.
O motorista do táxi acionou o reboque da empresa, que retirou o veículo do local antes da vistoria.
Tudo isto está na 5a  DP, em meio a inúmeros processos, para ser olhado pelo delegado.
Ela morreu aos 26 anos. E não existem culpados.
Simples assim.
(Fiquei parada ao ler a carta de Judith e ver sua foto com Tatiana. Recentemente, escrevi uma coluna na Época intitulada Vida pedestre e depois coloquei aqui um post sobre a falta de noção e compostura da atropeladora. Eu escrevi sobre como os pedestres são vulneráveis nessa selva que é nosso trânsito brasileiro. Somos alvos fáceis de motoristas irresponsáveis, barbeiros, bêbados, sem carteira, agressivos – mas o foco principal da coluna era a impunidade. Assistimos impassíveis a um assassinato após o outro nas ruas e nas estradas, sem que se investigue direito – a não ser que o morto tenha muito poder -, e sem uma legislação compatível com a gravidade do crime. Ninguém vai preso por matar os outros no trânsito, vejam o caso de Edmundo – “pena prescrita”? Ou seja, não se faz justiça por culpa da lentidão e dos recursos dados aos criminosos pela própria Justiça? É um desrespeito com as famílias das vítimas e um estímulo à continuação das bandalheiras. Recebi esta carta acima, e me comovi com a história, pedi a ela permissão para compartilhar com vocês)
Ruth de aquino é colunista de ÉPOCA, morando atualmente na Euro



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